Movimento Trabalhismo 21

Diversos movimentos sociais e partidos estão convocando mais um grande ato para o dia 02 de outubro.  A pauta, além do FORA BOLSONARO, deve ser a defesa dos serviços públicos, que estão na mira da "reforma" administrativa que visa acabar com os serviços públicos. Vamos para a rua gritar FORA BOLSONARO e em DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS! REFORMA ADMINISTRATIVA NÃO!!! Em Porto Alegre a concentração será no Largo Glênio Peres (Mercado Público) a partir das 14 horas. Pega tua bandeira do PDT e vem com o Trabalhismo 21!

Na manhã do dia 24 de setembro foi aprovada, em comissão especial na Câmara dos Deputados, o texto da PEC 32/2020, conhecida como "Reforma Administrativa". O que está por trás desta proposta é a privatização dos serviços públicos. É sempre a mesma história: os liberais/conservadores/reacionários sempre se colocam contra o Estado, mas não perdem a oportunidade de viver às custas dele - afinal que melhor sócio do que o Estado, que tem grandes recursos oriundos de impostos que todos nós pagamos?  Na prática a "reforma administrativa" vai permitir que serviços públicos, ou seja, gratuitos e com acesso universal, sejam feitos por empresas privadas. Você cidadão e cidadão vai pagar duas vezes por este serviço privatizado: uma com os impostos e outra para a empresa que vai passar a cobrar para fornecer os serviços!  Quem vai ganhar com essa "reforma" são os políticos aliados dos donos das empresas que querem lucrar com os serviços públicos. Quem vai perder com es

 A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALERGS) divulgou nesta quarta (22/09) um estudo sobre "a influência da pandemia na desigualdade social". O estudo revela como a pandemia impactou a vida de milhões de gaúchos. A proposta do estudo é boa. Mas na verdade esta pesquisa deveria se chamar "os resultados das políticas neoliberais no aprofundamento das desigualdades durante a pandemia".  O fato concreto, mas que poucos se atrevem a dizer, é que os governos neoliberais (Sebastião Melo MDB, Eduardo Leite PSDB e Jair Bolsonaro/Paulo Guedes) deixaram desassistidos milhões de trabalhadores, desempregados, micro/pequeno e médios empresários. Não houve grandes programas para manter a renda. Não houve nenhum investimento em educação pública e outros serviços públicos como saneamento. O preço de alimentos, do gás de cozinha e dos combustíveis só aumentou. Sendo assim, as políticas neoliberais e os políticos que a colocam em prática são os verdadeiros respons

  Ivonei (Potter) Lorenzi* As Eleições de 2022 se aproximam e todo cuidado é pouco no que se refere a entendimentos distorcidos e análises precipitadas. Crer que mulheres, homossexuais, negros, trabalhadores pobres e a população da periferia das cidades estarão todos apoiando um candidato progressista e que estarão contra Bolsonaro é um grande erro. O Brasil é um dos países em que a população é mais confusa no tocante à consciência de classe, e também onde se verifica com muita frequência a célebre citação de Paulo Freire que diz que “quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é se tornar opressor”. Jânio Quadros, Collor e Bolsonaro foram eleitos justamente por essa falta de consciência de classe. Os indivíduos na sociedade não compreendem qual seja sua classe social, bem como, o pequeno empresário não entende que quando políticos como Temer e Bolsonaro falam em favorecer os empresários eles estão falando dos grandes empresários que os financiaram. Os segmentos progres

A recente privatização da Carris em Porto Alegre levantou mais uma vez a questão do problema do transporte público. Longe de resolver o problema, a privatização da empresa só vai agravar ainda mais a situação - e vai além, com a demissão dos trabalhadores, mais famílias jogadas no desespero da incerteza e do desemprego. Na prática, o prefeito Sebastião Melo só satisfez os interesses dos empresários do transporte, que agora tem o monopólio do serviço sem a qualidade da empresa pública para "competir" (que já foi referência).  O transporte privado em Porto Alegre é tri caro! Tri ruim! Tri atrasado! O serviço é péssimo.  Antes mesmo da pandemia, as empresas privadas de ônibus reduziram sua frota, obrigando pessoas a esperar longas horas nas paradas e a se espremer nos ônibus lotados; uma situação degradante de deslocamento para o trabalho. Os empresários alegaram que a frota diminuiu porque pessoas pegavam menos ônibus. Óbvio! Com o preço alto da passagem e a irregularidade nos

Quem foi no mercado nas últimas semanas sabe como o preço de alguns alimentos subiu: arroz, carne, café, óleo de soja etc. Quem abasteceu seu veículo nos últimos meses sabe o quanto o preço da gasolina subiu de forma espantosa. Esses aumentos são resultados da política econômica neoliberal, colocadas em prática pelo governo federal de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. O núcleo dessa política é: tudo que o Brasil produz é para vender no mercado externo, em dólar. As "sobras", ficam aqui no Brasil e por isso o preço sobe: lei da oferta e da procura - se há pouco produto e muita procura, o preço aumenta. Aí que está a perversidade: nosso país é o maior criador de gado¹, mas a carne está muito cara. O estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, mas o arroz está caro! Tudo isso é a lógica neoliberal: produzir para vender fora do país, o que sobra se vende no mercado interno. Na prática, o que supre a nossa alimentação é a agricultura familiar. Nesse cenário de