Um passo para frente, três passos para trás



As recentes flexibilizações das medidas de isolamento, em várias cidades do Estado, preocupa a todos.

Com essas flexibilizações não há como evitar aglomerações. 

A situação é perversa. Não se tem testes suficientes para ter um número preciso de pessoas com o COVID-19. Sendo assim, não se sabe quantas pessoas realmente estão com coronavírus; tornando muito mais difícil o controle do avanço da doença.

Em meio a esta situação, empresários irresponsáveis insistem na abertura comercial de serviços que não são tidos como essenciais (tais como lojas de roupas, eletrodomésticos, eletrônicos, sapatos). Ou seja, quando se começava a ter um isolamento maior, vem esses movimentos para abertura: se avança um passo, mas no momento seguinte se retrocede três passos!

Esses empresários deveriam ter bom senso e cobrar diretamente do governo federal políticas que os ajudem financeiramente frente a crise, para que não demitam e tenham receitas para se manter durante a pandemia.


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