É PRECISO PRESSIONAR OS POLÍTICOS!




"Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo"
                                                                               Emiliano Zapata


Manifestações de rua são de extrema importância. Acompanhamos nos últimos 3 anos importantes mobilizações nas ruas do Brasil, contra o desmonte trabalhista em 2017, contra a reforma da previdência e em defesa da educação, em 2019.

Porém, as necessárias manifestações de rua não podem se esgotar em si mesmas. As multidões que vão para a rua gritar palavras de ordem devem, também, pressionar os políticos (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidente). Após a rua, se for preciso, use as redes (internet). 

É preciso criar uma cultura política de constante pressão aos políticos, pois eles só responderão aos anseios populares se sentirem que estão sendo constantemente vigiados e cobrados em seus atos, declarações e projetos. Os políticos precisam sentir essa pressão, justamente para se responsabilizarem como representantes de parte da população e que não estão acima dela. Dentro de nossa democracia liberal burguesa, a representatividade política deve ser responsabilizada e cobrada em todas as esferas de poder. 

Mais uma vez reiteramos: Mobilização de rua é fundamental. O que não podemos é ir sempre para a rua e não criar uma "institucionalidade", cobrar os políticos de todas as formas possíveis, para que as manifestações não se tornem frustrantes. Muitas pessoas já se perguntaram "de que adianta ir para a rua se não vai dar nada?"

Junto com isso, os coletivos e movimentos populares não podem abrir mão de disputar eleições; levando para a "institucionalidade" suas demandas. Contudo, colocar representantes nos parlamentos e governos também não pode ser um fim si mesmo.

É necessário que os movimentos populares e os setores progressistas, democráticos e que lutam por justiça social agir em várias frentes: as ruas, os parlamentos, os bairros, os locais de trabalho, sindicatos e principalmente, cobrando os políticos que já estão ai - deixa-los numa situação desconfortante de que qualquer passo pela retirada de direitos é perigoso para sua carreira.









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