O isolamento no subdesenvolvimento
O Brasil tem muitas desigualdades sociais. Elas se tornam ainda mais evidentes agora no período da pandemia, no qual os protocolos internacionais apontam o isolamento como medida eficaz para combater o avanço do coronavírus.
Ocorre que em nosso país, milhões vivem de subempregos, com salários baixos; sem direitos trabalhistas, sem aposentadoria digna. Milhões estão na informalidade. Milhões estão desempregados. E geralmente a maior parte desses milhões vivem sem saneamento básico, em moradias precárias. Nas periferias das grandes e médias cidades do Brasil, famílias de 4, 5 pessoas dividem um mesmo cômodo, as vezes sem banheiro.
Nessas condições é quase inviável qualquer tipo de isolamento social. Como essas pessoas que vivem em condições tão precárias vão se isolar?
Para piorar essa situação, o governo federal não está nem um pouco preocupado com essas pessoas. O auxílio emergencial prometido é lento, e a fome não pode esperar. Milhões de brasileiros que "vendem o almoço para comprar a janta" não tem nenhum amparo do governo federal, que é o único que tem condições de amparar a população mais humilde.
Comparar as condições sociais e econômicas do Brasil com as da Europa ou Estados Unidos é puro mau caratismo.
Urge pensarmos políticas públicas para atingir essas pessoas.
Se você se revolta com as desigualdades sociais no Brasil, junte-se ao Movimento Trabalhismo21.
Comentários
Postar um comentário