Bolsonaro é o filho "indesejado" da Globo



Durante décadas, a Rede Globo e suas filiais sempre se colocaram ao lado da ordem neoliberal, excludente, criadora de miséria para o povo brasileiro. Hoje não é muito diferente. A Globo ainda defende o projeto neoliberal.

Ocorre que nos últimos anos, a narrativa "global" (dita e repetida nos seus principais jornais: Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo) se pautou pela "moralidade política", cuja figura de destaque foi o ex-ministro Sérgio Moro. A Operação Lava Jato foi a possibilidade que a Globo vislumbrou para tirar o PT e definir a economia brasileira. 

Mas o tiro saiu pela culatra. Todos os atores que a Globo "liberou" nesse processo anticorrupção e antiPT, solidificaram um núcleo político com ideias estapafúrdias e obscurantistas, ou seja o chorume da política. 

Esse chorume político ofuscou a própria Globo, que pensava estar a frente do processo, mas se viu dentro de um "buraco civilizatório" que ela própria cavou.

Agora, 2020, está cada vez mais difícil para a Globo ganhar legitimidade para uma parcela muito grande da população. Não é a toa que desde 2014 (quando reconheceram o "erro" de apoiar o golpe de 1964) vem sinalizando com pautas mais liberais, e até voltadas para questões importantes como racismo e diversidade. Mas não nos enganemos: a Globo é o projeto neoliberal. E nós trabalhistas somos contra esse projeto!

Como diz o sociólogo brasileiro Jessé Souza, Bolsonaro é filho da Rede Globo com a Lava Jato; e acrescentamos que, hoje em 2020, talvez seja um filho indesejado para seus progenitores.




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