O DESENVOLVIMENTO BASEADO NO ESTADO.
Ricardo Ferreira Poersch*
Vivemos uma época desde os anos 80 que repete-se como mantra a solução do estado diminuto, que o estado gasta muito e oferece pouco. E as privatizações seriam uma solução para uma sociedade livre, solta das amarras.
Será que ao longo da história seria isso? Repete-se muito, mas no fundo as nações ricas tem investimento do estado, mas vendem esse modelo para países subdesenvolvidos. Temos nações como Noruega, Suécia, Finlândia, Alemanha, Canadá em que o estado investe sim e tem-se um sistema de saúde, educação, saneamento e energia de qualidade. Mesmo nos Estados Unidos há investimento em educação e gastos na parte militar.
Vejamos os Estados Unidos na crise da bolsa de 1929, apelou-se para o new deal, uma política econômica Keynesiana. O Brasil na Era Vargas ocorreu crescimento econômico e industrialização. Os estados de bem estar social da França, Espanha, Inglaterra. Houveram prosperidade e combate a pobreza. E nos países socialistas do oriente Europeu, ocorreu combate ao analfabetismo, mortalidade infantil, atendimento universal em saúde, educação e pleno emprego.
Mesmo a União Soviética, no início da revolução, além do mencionado acima, o país se tornou uma potência militar, espacial, em medicina, industrial e em energia.
E hoje a China, através de um capitalismo estatal, com investimento do estado em empresas que se tornaram multinacionais, tem registrado o maior crescimento econômico do planeta, tornando-se provavelmente a maior potência mundial.
* Professor. Trabalhismo 21 - Porto Alegre.
Comentários
Postar um comentário