Arroz, feijão e dólar
Quem foi no mercado nas últimas semanas percebeu no bolso o aumento do quilo de dois produtos básicos: arroz e feijão.
O aumento desses produtos não é à toa. É um exemplo de como nossa economia não foi estruturada para atender as necessidades do nosso povo e sim de grandes grupos internacionais.
O arroz e o feijão estão mais caros porque os produtores brasileiros preferem vender esses produtos em mercados estrangeiros, ganhando em dólares (que valem mais que o real), do que vender dentro do Brasil a um preço menor. Ou seja, a maior parte da produção de arroz e feijão em terras brasileiras é enviada para fora do país. As sobras vão para os mercados brasileiros e o preço sobe aqui - para "acompanhar" o preço internacional em dólar.
Percebe como a economia afeta seu dia a dia? Percebe como discussões sobre aumento do dólar, exportação, dependência e capitalismo afetam diretamente nosso cotidiano?
Alguns assuntos, como economia, parecem complexos e chatos. Isso ocorre porque muitos "especialistas" falam sobre esse tema com uma linguagem quase que incompreensível para a maioria da população.
A partir desses exemplos de como a submissão de nosso país a mercados internacionais encarece produtos básicos, você é capaz de perceber porque um projeto nacional é importante. O liberalismo, ou neoliberalismo, que representa esse sistema de produzir aqui para vender lá fora, é o grande mal para o povo brasileiro. E os governos insistem em manter.
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