QUEREMOS VACINA E AUXÍLIO! Basta da política do "uma coisa ou outra".
O liberalismo brasileiro e seus defensores são uma farsa. Criticam a ação do Estado, mas quando é para buscar dinheiro público para iniciativa privada (como no recente caso da regulamentação do FUNDEB) aí o Estado e o dinheiro público servem.
Uma das grandes perversidades liberais é a mentira de que tudo que é feito pelo social é "gasto".
Vamos pensar bem, saúde, educação, moradia, saneamento e manter o auxílio emergencial são gastos? Sem o auxílio emergencial, como as pessoas desempregadas vão comer? Ou seja, como vão movimentar a roda da economia - a sagrada economia que os liberais buscam manter a qualquer custo, mesmo em um cenário caótico de pandemia.
Os liberais veem a economia apenas pela superfície do mercado; não compreendem (ou ignoram propositalmente) as relações de produção mais profundas que possibilitam esse mercado de existir. Por isso é uma contradição políticos liberais e neoliberais encararem o auxílio emergencial como gasto. A princípio o auxílio vai terminar, e como a economia vai se manter? Sendo que os governos não ajudam empresas, desempregados não tem dinheiro, o preço de alimentos sobem. Como sustentar tudo isso?
Muitos divulgadores liberais (que falam nas grandes redes de televisão - Globo, Record, SBT, Band etc.) querem que a população se conforme com uma triste escolha: ou se investe em vacina ou no auxílio emergencial. Foi essa a declaração de um dos mais estúpidos liberais brasileiros: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
Como um banqueiro, ele deseja defender sua classe. Óbvio! Os bancos já ganharam mais de 1 trilhão de reais desde o início da pandemia. Para onde foi esse dinheiro? Os juros continuam altos: quem compra parcelado sente isso. Mas quando é para investir dinheiro na população, ai é "gasto"!
Não queremos escolher entre vacina e auxílio! Queremos as duas coisas!
Chega dos bancos lucrarem as custas da miséria do povo!
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