200 mil mortes que poderiam ter sido evitadas
O Brasil ultrapassou nesta quinta, 07/01, a triste marca de 200 mil mortes por COVID-19. São mais de 200 mil famílias que perderam seus entes queridos. Mais de 200 mil pessoas que perderam seus pais, mães, irmãos, tias, tios, primos e amigos.
Nosso respeito e solidariedade a tod@s que perderam familiares e amigos ao longo desses 10 meses de pandemia.
Essa triste marca poderia muito bem ter sido evitada. Poderia ser evitada se o governo Jair Bolsonaro não minimizasse a pandemia e não ignorasse os constantes alertas vindos dos profissionais de saúde do Brasil e do mundo. Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro coordenasse com estados e municípios ações para conter a propagação do vírus. Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro não dividisse a população com o falso dilema "saúde vs economia". Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro desse o mínimo de segurança para as pessoas ficarem em casa, recebendo auxílio. As mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro ajudasse os pequenos e médios empresários brasileiros para manter seus negócios fechados por pelo menos dois ou três meses, sem prejuízo. As mortes poderiam ser evitadas se houvesse testagem em massa da população. Nada disso foi feito, e o resultado são as mortes.
O Brasil só perde em número de mortos para os Estados Unidos. Esse dado não é mera coincidência. Ambos os países são governados por figuras bizarras, estranhas, maldosas e vigaristas. Donald Trump (que perdeu a eleição em 2020) também menosprezou os alertas, dividiu a população, acusou de "conspiracionismo chinês" o avanço da pandemia. A grande diferença é que os EUA já aprovaram dois grandes pacotes econômicos para ajudar a população e as empresas com auxílios; enquanto aqui no Brasil, Bolsonaro acabou com o auxílio (que desde o início ele não quis pagar) e recentemente disse que o país está quebrado e ele como presidente "não pode fazer nada".
Bolsonaro deveria receber um impedimento pedagógico. Não é tolerável que um governante se comporte dessa forma num momento de crise; se eximindo de qualquer responsabilidade. É uma pena que a esquerda e a oposição de direita (chamada de "centrão") não consigam fazer essa pressão. Esse impedimento pedagógico seria o exemplo para futuros governantes. A nossa frágil democracia se fortaleceria ao impedir irresponsáveis no poder.
Você que perdeu uma pessoa querida não se esqueça que o governo de Jair Bolsonaro tem responsabilidade nisso!
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