Por que os bancos não contribuem com para acabar com a crise?
A maior crise sanitária do século XXI, a pandemia do coronavírus, expôs os limites de um sistema capitalista financeirizado, gerido por tecnocratas que buscam apenas "fechar a conta", mesmo que isso elimine vidas. A frase do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), é o resumo cruel dessa realidade. Ele disse: "contribuam com a vida para salvar a economia".
Vidas se perderam. Empresários perderam. Trabalhadores perderam. Funcionários públicos perderam. Mas, em 2020, só quem lucrou foram os bancos! Isso é um escândalo! De acordo com o site Infomoney¹ o lucro dos maiores bancos no Brasil, em 2020, foi cerca de R$ 61 bilhões! Nome aos bois: dos 4 maiores bancos, três são privados: Itaú, Bradesco e Santander, cujos lucros correspondem a mais de R$ 52 bilhões! Três bancos!
Nesta segunda-feira, dia 22 de março, uma "carta aberta" de economistas, empresários e banqueiros veio a público exigindo medidas do governo Jair Bolsonaro. É aí que vemos a falta de bom senso dessa gente. Agora, em 2021, um ano após o início da pandemia, um ano após alertas de todas as autoridades de saúde do Brasil e do mundo, esses "banqueiros", "economistas" e "empresários" vem a público pedir que haja uso de máscara?! Que haja vacina?! Que o governo coordene ações contra o covid?! Isso é um escárnio, um deboche aos brasileiros e brasileiras que perderam seus parentes e amigos para a o coronavírus! Mais de 280 mil vidas depois esses "empresários" se deram conta dessas medidas essenciais? Onde eles estavam nesse um ano? Em Marte?
Recentemente, foi aprovada a chamada "PEC emergencial". Ela foi utilizada como justificativa de setores financeiros, políticos e economistas para que o governo volte a pagar o auxílio emergencial - cujo valor total seria de R$ 44 bilhões. Mas e o lucro dos bancos?
Se esses "empresários", "banqueiros" e "economistas" tivessem preocupados com o Brasil exigiriam a taxação de seus lucros: os que tem mais contribuem com mais - é o justo!
Os bancos seguem parasitando a economia nacional, pois tem seu testa de ferro no Ministério da Economia, Paulo Guedes.
Chega da farra dos bancos!
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