1º DE MAIO: O DIA DOS TRABALHADORES E A EXIGÊNCIA DE UM NOVO MARCO TRABALHISTA PARA O BRASIL
O dia 1º de maio é o Dia Internacional do Trabalhador. A data carrega todas as lutas históricas de homens e mulheres ao longo da expansão capitalista por melhores condições de trabalho e vida.
No Brasil atual, 2021, não há muito o que se comemorar. O desemprego é a regra. Homens e mulheres mal sabem o que significam direitos trabalhistas, vivem desde sempre na informalidade que passa de geração para geração, principalmente nas periferias das grandes cidades. A CLT foi mutilada ao longo de quase 80 anos. Mais recentemente, em 2017, o golpe foi ainda mais forte na CLT e os sindicatos foram praticamente desmontados. A "economia dos aplicativos", cuja expressão é a uberização, só torna ainda mais precário o trabalho no Brasil. A pandemia do coronavírus encontrou no governo Bolsonaro um ótimo aliado e o governo jogou milhões no desemprego sem nenhum amparo social.
Diante desta realidade, nós trabalhistas precisamos propor um novo marco trabalhista para o Brasil. Retomar aquilo que foi destruído pelos liberais adoradores da precarização do trabalho e adaptar aos novos tempos de Revolução Industrial 4.0.
As leis trabalhistas no Brasil devem assegurar:
- Estabilidade nos empregos.
- Salários decentes (como os calculados pelo DIEESE)
- Previdência Social.
- 6 horas diárias de trabalho, sem redução de salários.
- Licenças maternidade e paternidade com a segurança de que salários não serão cortados.
- Renda básica para desempregados.
Não é impossível colocar em prática essas leis. Pelo contrário, somente vamos ter um Brasil justo quando elas forem estabelecidas. Os candidatos do PDT que representam o trabalhismo autêntico de esquerda precisam incorporar essas demandas em seus discursos e programas de governo.
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