Os "negacionistas científicos"
No Brasil assolado pela pandemia de covid-19, surgiram dois tipos de negacionistas:
Os negacionistas anticiência: são aqueles que não dão a mínima para pesquisas e dados científicos. Acreditam em curas "milagrosas", como remédios ineficazes e "tratamentos precoces". Este grupo é representado pelos bolsonaristas.
E existem os "negacionistas científicos": aqueles que dizem escutar a ciência, ter acesso aos dados e estatísticas. Defendem a vacinação, o uso de máscaras e protocolos. Porém, atuam no sentido contrário a tudo que a ciência propõe. Esses são os casos de Eduardo Leite (PSDB) e Sebastião Melo (MDB). Ambos se dizem a favor de vacinas, e protocolos de segurança, mas se negam a fazer alguma coisa para conter o avanço da pandemia. Ambos flexibilizam protocolos, deixam o abre e fecha acontecer, lutam pelo retorno às aulas presenciais. Ou seja, se dizem a favor da ciência, mas praticam o negacionismo que só favorece a covid-19.
Se escutassem a ciência como dizem, fariam lockdown rigoroso de pelo menos um mês, com garantias de renda e alimento para as pessoas ficarem em casa. Não mediriam esforços para fazer essa política. No entanto, prefere se dizer a favor da ciência, mas negando os dados e mortes. Esse "negacionismo científico" já causou mais de 29 mil mortes no RS.
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