Movimento Trabalhismo 21

  À Direção e ao Diretório Nacional do Partido Democrático Trabalhista; Os Movimentos de Cooperação Partidária do PDT do Rio Grande do Sul abaixo listados, vem por meio deste apelar ao nosso comando partidário para que façam mais um exercício de reflexão acerca do drama que o povo gaúcho enfrenta e adiem o Congresso Nacional do partido (marcado para os dias 23, 24 e 25 de maio). Muito além do prejuízo à participação da delegação do nosso Estado no Congresso e nas suas deliberações, atentamos para o momento que estamos vivendo e a mensagem que passamos para a sociedade ao nos reunirmos em confraternização enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história. No momento em que redigimos este documento, 147 irmãs e irmãos gaúchos (e brasileiros) já tiveram a sua morte confirmada em decorrência deste evento climático extremo. Ao mesmo tempo, outros 127 compatriotas seguem desaparecidos, sem falar nos mais de 800 feridos pela catástrofe. Para se ter uma ideia da

É preciso radicalizar! Os momentos de crise, como o que vivemos atualmente, servem para nos mostrar as contradições e falências dos modelos econômicos e políticos vigentes. O neoliberalismo se mostra sempre a pior opção, mas como enche os bolsos de dinheiro de alguns poderosos, segue como modelo capitalista vigente; mesmo que às custas de milhares de vidas e do bem-estar geral d população. A mais recente catástrofe climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul é mais um exemplo de que o modelo neoliberal e seus defensores eleitos para os governos não nos servem. Segue a contribuição do companheiro Breno Frossard, para pensarmos a radicalização do projeto trabalhista, que agora, mais do que nunca, se mostra como único caminho viável para a justiça social brasileira. Para além do Nacional Desenvolvimentismo: por um Projeto Socialista Moreno para o Brasil Por Breno Frossard – Presidente da Juventude Socialista de Novo Hamburgo–RS e Presidente de Honra do Núcleo de Base Ação Popular Re

O Rio Grande do Sul vive a mais devastadora tragédia de sua história. Em meio ao caos, muitos voluntários se solidarizaram, atuando em resgates, abrigos, doando roupas, mantimentos e quantias em dinheiro. O povo organizado faz a diferença, enquanto os governos neoliberais deixam esse mesmo povo sem nenhum amparo. O Movimento Trabalhismo 21 RS, e seus Núcleos de Base, se solidariza com os milhares de gaúchos e gaúchas que perderam tudo nessa tragédia.  Esperamos que após a passagem deste momento difícil, a sociedade tome para si o sentimento de construção de um verdadeiro Estado de bem-estar social, com governos preocupados realmente em garantir serviços que atendam a população e políticas públicas voltadas às questões ambientais. Agora, mais do que nunca, sabemos o quão importante é um Estado organizado para prestar serviços que o povo realmente necessita, na hora que necessita. O problema não é o Estado, o problema são os governos neoliberais que controlam o Estado, como o de Eduardo

  Fábio Melo* O Rio Grande do Sul vive, desde o dia 01 de maio, a mais grave catástrofe de sua história. Se no ano de 2023 teve ciclones, chuvas, inundações, agora, em 2024, esses desastres atingem um patamar sem precedentes. Milhares de pessoas, que já haviam perdido tudo, nas enchentes ao longo de todo ano de 2023, voltam para uma situação de insegurança, desolação e tristeza.  Diante deste cenário de extrema calamidade pública, o governador Eduardo Leite (PSDB) se apequena, se vitimiza, aparecendo, mais uma vez, como uma figura patética e totalmente despreparada para governar.  Eduardo Leite e o PSDB tem como receita de governo o neoliberalismo, pela qual o papel do governo é capitalizar para a iniciativa privada e deixar políticas sociais de lado. Desta forma, o governo "terceiriza" sua responsabilidade. Isso ficou muito claro com a privatização da CEEE para o grupo Equatorial. O serviço, além de ter piorado, não é nada transparente: afinal uma empresa privada só busca o