Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2020

UM GOLPE CONTRA OS TRABALHADORES E CONTRA OS APOSENTADOS

Imagem
Ricardo Poersch* Começa o ano de 2020 e em 2019 tivemos a aprovação de uma infeliz reforma da previdência. Uma  reforma que não levou em conta as manobras do DRU, das isenções, sonegações e desvios de  corrupção que ocorrem e ocorreram na história. Estes fatos por si só já fariam a previdência  superavitária. Mas mesmo com a reforma não atingiram o foco de um desbalanço e sim ocorrerá  uma verdadeira expropriação do dinheiro dos contribuintes para jogarem no pagamento da dívida  pública. Uma reforma que faz o contribuinte ter 40 anos de contribuição para receber os 100% que contribuiu, e se conseguir 20 anos de contribuição, receberá 60% do que contribuiu. A questão é que  dificilmente alguém conseguirá 40 anos de contribuição e esta é a expropriação do dinheiro;  teremos aposentadorias com 60 a 70% do que se contribuiu ao longo dos anos.  As idades se elevam para 65 e 60 anos. É difícil imaginar quantas pessoas com 65 anos que ainda  estarão empregados na iniciativa privada.  A

Homenagem ao líder Leonel Brizola (parte 2)

Imagem
Crônica de Wendel Pinheiro*: "Leonel Brizola, minha referência" (Parte 2) A perda da sigla do PTB fora uma perda irreparável para um líder trabalhista que não somente  ajudara a fundar e construir o PTB pré-1964, bem como prosseguiria o legado nacional-reformista de Jango e a linha trabalhista de Vargas. O seu choro ao rasgar uma folha com a sigla do PTB ao  lado de Doutel de Andrade no Hotel Ambassador em 12 de maio de 1980 representava a dor  pungente de todos os brasileiros que creditavam à legenda petebista como o caudatário legítimo das  demandas históricas populares. De qualquer forma, a partir da fundação do PDT em 26 de maio de 1980, muitos seriam os desafios  para a nova agremiação trabalhista que mal começara com 10 deputados federais e que iniciara com setoriais como a Juventude Trabalhista e o Movimento de Mulheres em 1981. De quebra, os  desafios que Brizola teria em consolidar a imagem do PDT se daria na construção deste partido nos  mais diversos rincões

Homenagem ao líder Leonel Brizola (parte 1)

Imagem
Neste dia 22 de janeiro, lembramos o nascimento do líder trabalhista Leonel Brizola. Reproduzimos aqui a crônica do companheiro Wendel Pinheiro, que faz uma justa homenagem a Brizola, resumindo sua grande trajetória política. Crônica de Wendel Pinheiro*: "Leonel Brizola, minha referência!" (PARTE 1) Um líder trabalhista que, junto com João Goulart, teve como o seu mestre político nada mais que o  líder nacional-popular Getúlio Vargas. Aquariano com ascendente em virgem e lua em sagitário e nascido às 22h no dia 22 de janeiro de  1922 em Carazinho, no interior gaúcho, Brizola lutaria no decorrer de sua infância, adolescente e juventude, através do trabalho e da educação, a alcançar os espaços de dignidade e cursar a  Faculdade de Engenharia da Universidade do Rio Grande do Sul nos decorrer dos anos 1940. Com o fim da Era Vargas, em meio à mobilização popular do Movimento Queremista, Brizola com  um conjunto de trabalhadores, estudantes e donas de casa fundaria o PTB

Getúlio Vargas e a Segunda Guerra Mundial

Imagem
Ivonei Lorenzi (Potter)* Durante o período de Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o Brasil estava sob a  gerência de Getúlio Vargas com uma postura de neutralidade durante os primeiros anos  do conflito, gerando uma narrativa pela qual Vargas era aliado da Alemanha Nazista e  da Itália Fascista por não estar ao lado das potências democráticas aliadas.  Vargas  ascendia ao poder pela Revolução de 30 e começa estabelecer uma série de  transformações sociais e econômicas no Brasil, estabelecendo as bases para o nosso  setor industrial brasileiro, assim rompendo com a dependência econômica restrita ao  setor agrícola. Para avançar nas questões econômicas o Brasil necessitava de apoio das  potências econômicas e Getúlio Vargas com sua notória habilidade política conseguiu  manter o Brasil economicamente e diplomaticamente neutro. Com o desenrolar da Guerra as pressões internas e externas para o Brasil entrar no  conflito ao lado dos aliados se intensificavam. Externamente os Estado

ADQUIRA SEUS BOTONS DO TRABALHISMO 21

Imagem
Adquira seus botons do Movimento Trabalhismo 21 e ajude nosso movimento. Cada botom c usta R$ 3,00 (+ custos de frete) Os interessados devem mandar e-mail para mov.trabalhismo21@gmail.com

Partidos são muito mais do que movimentos

Imagem
Lauri Bernardes* Tem crescido no Brasil nos últimos anos, com a democratização do acesso à internet e também o descrédito de boa parte da classe política e dos movimentos sociais, a existência dos diversos movimentos "oriundos" da sociedade civil. Repaginando as experiências do IPES/IBAD nos anos 1960, estes movimentos, conhecidos como "think tanks", investem na eleição de novos parlamentares, sob o pretexto de "defesa da democracia". Aliás, estes movimentos políticos, que se dizem "apartidários" e defensores da “nova política”, atuam politicamente em formatos considerados como "horizontalizados" e "democratizantes". Tal motivo se dá com o intuito de questionar o modus operandi das práticas "tradicionais" verticalizadas dos partidos políticos e dos seus respectivos dirigentes e quadros.  Acontece que estes movimentos e grupos, acabam paradoxalmente ingressando nos partidos políticos para concorrer nas elei

É PRECISO ACABAR COM A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA!

Imagem
Fábio Melo* No Brasil a especulação imobiliária vem tomando proporções prejudiciais para as  pessoas mais pobres e de classe média. Em Porto Alegre, no ano de 2019, muitos  comemoraram o novo cálculo do IPTU. As propagandas do governo de Nelson Marchezan  Júnior (PSDB), e os principais jornais da cidade (um deles ligado a um conglomerado  econômico que vai das comunicações até incorporadoras), usam o slogam “paga menos  quem tem menos, paga mais quem tem mais”. Parece justo, mas não é! A prática é a seguinte: quem define o valor do IPTU não é a renda do proprietário  e sim a especulação imobiliária! Ou seja, se uma zona de Porto Alegre se “valorizou” nos  últimos 30 anos (a última atualização do IPTU foi feita em 1991), o valor do imóvel cresce.  Por exemplo, vamos imaginar uma pessoa que comprou um imóvel em 1991 por 300 mil.  Essa pessoa vive com uma renda média de 3 mil reais, da qual consegue pagar seu IPTU  todos os anos e ainda manter um padrão mediano de consumo. Pois bem,