Parece repetido, mas não é. Uma tempestade violenta causa destruição, alagamentos e deixa milhares de pessoas sem luz e água. Foi exatamente isso que aconteceu no RS na noite do dia 16 de janeiro de 2024. Está sendo cada vez mais recorrente eventos naturais extremos, como temporais acompanhados de ventos que alcançam os 100km/h. E diante desses eventos, fica cada vez mais evidente a incompetência e incapacidade de serviços privatizados, principalmente o de luz. A antiga CEEE foi privatizada em 2021 pelo governo de Eduardo Leite (PSDB) para o grupo Equatorial. De lá para cá, a empresa só dá prejuízo para os cidadãos das áreas que atende, como é o caso de Porto Alegre. A cada temporal, milhares de consumidores ficam sem energia, prejudicando comércio e até estoque de alimentos; também há dificuldade em se comunicar pela rede de internet. E pior: sem energia elétrica muita gente também fica sem água - pois o bombeamento depende de energia elétrica para chegar nas residências. Pelo menos
Fábio Melo* Após as eleições municipais, é comum as análises sobre acertos e erros, principalmente em grupos de esquerda. O fracasso das esquerdas não tem apenas um fator. Existem múltiplos determinantes. Entre eles está a falta de "ocupação de espaço" na vida real. Por exemplo, onde estão as associações de bairros e lideranças comunitárias ligadas a projetos de esquerda? Se existem, são poucas. Onde estão os conselheiros tutelares ligados à esquerda? Também são minorias. Enquanto a direita e extrema-direita construíram bases sociais que vão de igrejas neopentecostais até clube de motociclistas, grupos de esquerda parecem que ainda focam seus esforços em entidades como centros acadêmicos e sindicatos - que sim, são importantes, porém já não tem mais a mesma força de atuação que tinham há 30 anos atrás. Os centros acadêmicos, por exemplo, são muito restritos aos muros das faculdades e universidades, enquanto que os sindicatos estão completamente enfraquecidos, principalmente
Fábio Melo* O Rio Grande do Sul vive, desde o dia 01 de maio, a mais grave catástrofe de sua história. Se no ano de 2023 teve ciclones, chuvas, inundações, agora, em 2024, esses desastres atingem um patamar sem precedentes. Milhares de pessoas, que já haviam perdido tudo, nas enchentes ao longo de todo ano de 2023, voltam para uma situação de insegurança, desolação e tristeza. Diante deste cenário de extrema calamidade pública, o governador Eduardo Leite (PSDB) se apequena, se vitimiza, aparecendo, mais uma vez, como uma figura patética e totalmente despreparada para governar. Eduardo Leite e o PSDB tem como receita de governo o neoliberalismo, pela qual o papel do governo é capitalizar para a iniciativa privada e deixar políticas sociais de lado. Desta forma, o governo "terceiriza" sua responsabilidade. Isso ficou muito claro com a privatização da CEEE para o grupo Equatorial. O serviço, além de ter piorado, não é nada transparente: afinal uma empresa privada só busca o
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