Apesar de João Dória (PSDB) e Bolsonaro, a vacinação começa no Brasil.
Após a midiática reunião da Anvisa, neste domingo dia 17/01, a vacinação finalmente vai começar no Brasil. Milhares de doses estão sendo distribuídas para os estados e os primeiros grupos (profissionais da saúde, idosos em casas de repouso, indígenas e quilombolas) vão tomar a vacina ao longo da semana.
A vacinação no Brasil acontece após muito atraso e polêmicas infundadas e desnecessárias. Jair Bolsonaro, o ministro da saúde Eduardo Pazuello, e a facção bolsonarista desde o início colocaram em dúvida a eficácia de vacinas. O governo Bolsonaro jogou dinheiro público fora ao comprar estoques de hidroxicloroquina, um remédio ineficaz contra o coronavírus (COVID-19). O Brasil chegou a triste marca de 200 mil mortos e o governo seguiu desprezando a vacina e a vida de brasileiras e brasileiros. Os bolsonaristas criticaram a China e agora as vacinas produzidas no Brasil dependem de insumos que o país asiático produz.
Paralelamente, o governo de João Dória (PSDB) em São Paulo, também dificultou a vacina. Apesar de aparecer na mídia como "bom moço", defensor da ciência, Dória já propôs tirar mais de R$ 450 milhões da ciência no Estado de São Paulo¹. Além disso, quis reduzir em 30% os recursos da Fapesp, entidade importante na pesquisa de combate ao COVID-19.²
A Rede Globo, oportunista e tendenciosa como sempre, já deu grande espaço para Dória em seus jornais diários. Contudo, Dória e Bolsonaro são mais parecidos do que diferentes. Ambos defendem projetos de desmonte dos serviços públicos - o neoliberalismo. Ambos são contra as reformas que o povo brasileiro precisa: reforma agrária e reforma urbana. Ambos são contra a manutenção de um auxílio emergencial para a população desempregada e sem renda.
João Dória é Jair Bolsonaro de sapatênis!
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