Movimento Trabalhismo 21

Greice Franco* Como aproximar mulheres jovens, feministas, de um projeto nacional, sem precisar abraçar práticas de puro "identitarismo" ou ressentimentos?  Falo com todo o cuidado para não ferir ninguém aqui.  Temos que tentar colocar a pauta do Feminismo de forma a relacionar com um programa político para o Brasil. A verdade é que o Feminismo brasileiro tem que abraçar uma pauta de libertação nacional, parece idealista demais, mas o feminismo andino tem essa perspectiva, por exemplo. Isso significa que as discussões de experiências subjetivas tem que acabar? Não. Óbvio que não. Mas é preciso incluir essa "nova" perspectiva no Feminismo, enquanto, Movimento. A grande maioria das feministas do Brasil não conhecem nem a Evita Perón. Pouco sabem das conquistas na Argentina com um governo nacionalista. Ou das práticas do feminismo andino. Esse é um equívoco nosso. O feminismo que mais circula é o liberal. É esse que reduz em "o problema é o homem". E não toda

São escandalosas as denúncias de pessoas ricas, ou com boa condição social, que se inscreveram para ganhar o auxílio emergencial de 600 reais. Contudo, não é de se admirar que boa parte dessas pessoas tenham votado em Bolsonaro. Essa é a cara do bolsonarismo, de quem apoia e defende Bolsonaro. Só pensam em tirar vantagem. Falam de corrupção para os outros, mas não pensam duas vezes em praticar corrupção para si próprios, unicamente para obter vantagens imediatas. A maioria dos bolsonaristas aponta nos outros os vícios e a corrupção que carregam em si mesmos. É preciso uma punição rigorosa para essas pessoas que ganharam o auxílio sem precisar, que também seja pedagógica para a sociedade.

O funcionário público atende a população nos mais diversos setores: saúde, educação, segurança, meio ambiente etc. O funcionário público atende a todos, independente de ser rico, pobre ou classe média. Para que esse atendimento seja eficiente a estabilidade e bons salários são necessários.  Existem muitos que não querem a continuidade do funcionalismo público. Defendem o fim dos funcionários públicos. Mas se pararmos para pensar, sem funcionários públicos, quem vai atender a população? Quem ganha um salário suficiente para gastar com saúde, segurança e educação privadas? Defender o funcionalismo público é uma questão de dignidade para as pessoas. Se o serviço público é ruim, cobre dos políticos e não apenas do funcionário público. São os políticos que definem as verbas para o serviço público, lembre-se disso. Serviço público de qualidade é bom para todos!

Nesta segunda, dia 29 de junho às 19:30, tem   Debate Socialista . Os convidados são: Nice Couto   (MCT-SP)   e  Franklin Pereira  (PDT-RS) Apresentação: Diego Rodrigues, Fábio Melo & João Cella Acompanhe o programa pela página do PDT RS:  https://www.facebook.com/pdtrs/ E também pela página da Rádio Legalidade Porto Alegre no facebook:  https://www.facebook.com/rdlegalidadepoa

Companheir@s de todo Brasil participaram do primeiro encontro do Ciclo de Formação Online Trabalhismo21 . No encontro virtual foi debatida a cartilha organizada pelos companheiros Diego Oliveira e Fábio Melo sobre conceitos básicos da política.  Esperamos tod@s no próximo encontro.  #FormaçãoPolítica #Trabalhismo #Socialismo

Desde que foi aprovado, na quarta dia 24 de junho, o Marco Legal do Saneamento vêm provocando polêmicas, principalmente por causa do voto do senador Cid Gomes do PDT. Muitos dizendo que o texto da lei não está escrito a palavra "privatização". Obvio que não está! Qual parlamentar vai escrever de forma explicita "queremos privatizar a água". Nenhuma das mais perversas leis que foram aprovadas nos últimos anos é explicita!  Quando lemos as leis até pensamos duas vezes: "não é tão ruim assim". Mas a prática é outra. Sempre foi assim na história do Brasil. A Lei de Terras de 1850 também parecia ser boa na época: dizia que a terra podia ser comprada e vendida... Mas quem tinha dinheiro para comprar terra no Brasil em 1850?  A Lei da reforma trabalhista, de 2017, soa ser boa: "acordo direto ao inves de leis", mas será que o trabalhador está no mesmo padrão de igualdade em negociar salario e jornada de trabalho com o patrão?  A recente "Reforma da

Neste sábado, dia 27 de junho às 19 horas, ocorre mais uma edição do  Debate Trabalhismo21. O tema é:  A importância dos serviços públicos . A transmissão será ao vivo pelo facebook:  facebook.com/trabalhismo21/ Participe!

Cleber Melo da Silva* No Brasil, já se passaram 100 dias da suspensão das aulas presenciais devido à pandemia de Covid-19. Muitos lugares no mundo ainda permanecem sem aulas, os que que retornaram, tiveram de voltar atrás devido ao aumento do contágio entre estudantes, famílias e trabalhadores da educação. As incertezas tomam conta do momento: quando vamos retornar? Como será esse retorno? O ano letivo será prorrogado? O ano letivo será suspenso? As atividades remotas serão equivalentes aos dias/carga horária? Nesse momento e em um eventual retorno, qual deve ser a prioridade pedagógica? As características epidemiológicas e a inoperância absoluta do Ministério da Educação – causando mais insegurança para as já desorientadas secretarias de educação, contribuem para o cenário de incertezas. É no momento de crise que recorremos aos “ombros dos gigantes” para enxergarmos além do nosso próprio horizonte. O contexto pré-crise, peri e pós-crise nos exige um reencontro com um dos

É histórico o deficit de saneamento no Brasil. Ao longo de décadas de urbanização desorganizada, milhões de família não tem acesso a água potável e esgoto tratado. Essa situação se agrava ainda mais diante da mortal pandemia de COVID-19. Nesta quarta, dia 24 de junho, o Senado aprovou o Marco do Saneamento Básico (infelizmente com voto favorável do senador Cid Gomes do PDT). Esse marco traz a iniciativa privada para atuar no setor de saneamento. Em outras palavras, torna o setor de saneamento uma mercadoria, que agora pode ser comprada e vendida. É no mínimo curioso que esse projeto seja aprovado justamente num período tão terrível de pandemia no Brasil. O capital só pensa em lucrar! E os senadores que aprovaram o Marco não pensam na população, só pensam em dar segurança para que o capital multinacional (e seus subordinados nacionais) possa explorar o saneamento! Se os senadores que votaram a favor do Marco do Saneamento se preocupassem com a população criavam instrumentos para o

Com o objetivo de formar quadros partidários comprometidos com o trabalhismo e com a luta por justiça social, o Movimento Trabalhismo21 irá realizar, neste domingo dia 28/06 às 16 horas, a primeira etapa do Ciclo Online  de Formação Política .  O primeiro encontro será a leitura e o debate da "Cartilha de Formação Política", elaborada para ajudar militantes a entender os principais temas políticos da atualidade, sob uma perspectiva histórica.  A formação será realizada pelo meet do Google. Para ter acesso ao link do encontro virtual, basta solicitar nas redes sociais do Trabalhismo21: Facebook:  facebook.com/trabalhismo21/   Instagram:  instagram.com/trabalhismo21/ Participe!

Nesta segunda, dia 22 de junho às 19:30, tem   Debate Socialista . Os convidados são:  Brizola Neto   (PCdoB-RJ)   e  Túlio Gadelha  (PDT-PE) Apresentação: Diego Rodrigues, Fábio Melo & João Cella Acompanhe o programa pela página do PDT RS:  https://www.facebook.com/pdtrs/ E também pela página da Rádio Legalidade Porto Alegre no facebook:  https://www.facebook.com/rdlegalidadepoa

Neste domingo, dia 21 de junho, fazem 16 anos que o trabalhismo perdeu o líder Leonel Brizola e o Brasil perdeu um verdadeiro herói das causas populares.  Brizola foi um figura decisiva da política brasileira desde a década de 1950. Como governador do Rio Grande do Sul (entre 1959-1963) praticou uma política social de incentivo a educação básica, reforma agrária e enfrentamento ao imperialismo que mantinha o estado atrasado economicamente,  dependente de empresas multinacionais . Defendeu a legalidade em uma revolta popular para a posse do presidente eleito João Goulart, o Jango. Como parlamentar, entre 1963 e 1964, defendeu arduamente as reformas de base, junto com o então presidente João Goulart. As reformas representavam o mais ousado e avançado projeto de justiça social para o país; que foi enterrado por setores civis e militares no golpe de 1964. Defender o povo brasileiro custou a Brizola, Jango e tantos outros trabalhistas o exílio, e para muitos a morte.  De volta ao Brasi

Cleber Melo da Silva* No dia 21 de maio de 2020 foi publicado, no Diário Oficial da União, o Edital N.º 02/2020 do Ministério da Educação que tem por objetivo iniciar o processo de aquisição de obras didáticas, literárias e pedagógicas do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para 2022. A novidade do edital é a previsão de aquisição de livro didático para a educação infantil. A medida reascendeu o debate no meio acadêmico, nas instituições escolares, entre especialista e no conjunto da sociedade: É adequado usar livro didático na Educação Infantil? O documento prevê a oferta de livro didático para professores e crianças da pré-escola (4-5 anos); livro didático para professores da creche (0-3 anos); livro de apoio pedagógico para professores da educação infantil. Contudo, o que suscita importantes debates não é o fato de ter disponíveis novos materiais de apoio para professores e crianças, mas sim uma sustentação clara e direta – descrita no edital e nos mat

Era muito fácil vencer a pandemia. Bastava os governos fecharem tudo (lockdown) por 40 dias. Durante esse tempo dar uma renda básica para trabalhadores, desempregados, autônomos, pequenos e médios empresários. Nestes dias o governo deveria, também, realizar testes em massa, para controlar a disseminação e contágio.  Mas o que muitos governos fizeram foi exatamente o oposto!  Não houve fechamento total (fora escolas). O comércio não essencial se manteve aberto e vários empresários pressionavam prefeitos e governadores a flexibilizar regras de isolamento.  Não há testagem em massa da população. Aglomerações são frequentes para quem depende do transporte público. Os que defendem a economia acima da saúde, estão lidando com o aumento do desemprego, salários e direitos cortados. Ou seja, queriam manter a economia funcionando e o resultado é uma economia cada vez mais em queda. Tudo isso só nos leva a uma conclusão: alguns governos querem o vírus! Querem as mortes. Se não quises

Por Ivonei Lorenzi Júnior (Potter) - Caxias do Sul Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado. Celebre frase de George Orwell em sua obra-prima 1984, que norteia o governo Bolsonaro no que se refere a criação do Ministério da Verdade (quem sabe para distribuir cargos para o centrão). Bolsonaro segue reescrevendo a história e tentando anular o que ele próprio fez no verão passado. O Ministério da Verdade bolsonarista está reescrevendo a história para colocar no esquecimento alguns fatos relacionados com as eleições de 2018, a exemplo do que prometeu de não negociar com o centrão. O Ministério da Verdade também está tentando reescrever outro capítulo importante da história, negando que Bolsonaro ajudou a colocar Joice Hasselmann e Alexandre Frota no Congresso Nacional e Wilson José Witzel no governo do Estado do Rio de Janeiro, emprestando seu sucesso político a todos eles. O mesmo Ministério da Verdade também quer elimin

Não perca nesta sexta, dia 19 de junho às 19:30, a  Conversa com Felipe Gaspar .  Na live, o sociólogo Felipe Gaspar vai conversar com Dirceu Reis da Silva, médico do HCPA, sobre Covid-19 e a resposta da sociedade . A página do Trabalhismo21 vai transmitir:  facebook.com/trabalhismo21/ Junte-se ao Movimento Trabalhismo21. Vamos juntos mudar a política!

Neste sábado, dia 20 de junho às 19 horas, ocorre mais uma edição do  Debate Trabalhismo21. O tema é: Os perigos das fake news na Era da Informação . A transmissão será ao vivo pelo facebook:  facebook.com/trabalhismo21/ Participe!

Durante décadas, a Rede Globo e suas filiais sempre se colocaram ao lado da ordem neoliberal, excludente, criadora de miséria para o povo brasileiro. Hoje não é muito diferente. A Globo ainda defende o projeto neoliberal. Ocorre que nos últimos anos, a narrativa "global" (dita e repetida nos seus principais jornais: Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo) se pautou pela "moralidade política", cuja figura de destaque foi o ex-ministro Sérgio Moro. A Operação Lava Jato foi a possibilidade que a Globo vislumbrou para tirar o PT e definir a economia brasileira.  Mas o tiro saiu pela culatra. Todos os atores que a Globo "liberou" nesse processo anticorrupção e antiPT, solidificaram um núcleo político com ideias estapafúrdias e obscurantistas, ou seja o chorume da política.  Esse chorume político ofuscou a própria Globo, que pensava estar a frente do processo, mas se viu dentro de um "buraco civilizatório" que ela própria cavou. Agora

Nesta segunda, dia 15 de junho às 19:30, tem   Debate Socialista . Esta edição contará com a participação de:   Paulo Ramos  (PDT-RJ) , deputado federal; e Leonel Brizola Neto (PSOL) , vereador da cidade do Rio de Janeiro. Apresentação: Diego Rodrigues, Fábio Melo & Marlon Zambrano. Acompanhe o programa pela página do PDT RS:  https://www.facebook.com/pdtrs/ E também pela página da Rádio Legalidade Porto Alegre pelo facebook:  https://www.facebook.com/rdlegalidadepoa

Pequenos e médios empresários são os que mais geram empregos no país. Ao longo dos meses de pandemia ficou evidente que o governo Bolsonaro, e seu ministro da economia Paulo Guedes, não se importam com essa grande parcela de pequenos e médios empresários. O auxílio aos empresários que o governo oferece não funciona. As negociações com bancos é difícil. Durante essa demora (cuja culpa é exclusivamente do governo federal, não tenha dúvida), muitos já estão prestes a fechar seus negócios. Sem falar dos trabalhadores, funcionários de pequenas e médias empresas, que serão demitidos. O resultado são mais pessoas na cruel realidade do desemprego. E o governo parece não se preocupar com isso. O ideal seria que o governo agisse com eficácia e distribuísse ajuda para esses empresários (micro, pequenos e médios) para que eles consigam se sustentar durante o isolamento (que o governo federal também não quer), sem precisar demitir ou cortar salários de funcionários.

Neste sábado, dia 13 de junho às 19 horas, ocorre mais uma edição do  Debate Trabalhismo21. O tema é: Futebol, resistência e política no Brasil . A transmissão será ao vivo pelo facebook:  facebook.com/trabalhismo21/ Participe!

Para todos que não acreditavam, agora é mais que evidente que o modelo neoliberal de capitalismo é falido. Esse modelo vem em sucessivas crises desde quando foi adotado, ao longo das décadas de 1980-1990. Mas o que é o modelo capitalista financeiro neoliberal? É o modelo que está por trás da perversa escolha: saúde ou economia? Essa dúvida é imposta justamente por aqueles que defendem esse modelo. São verdadeiros genocidas. Um modelo que não sustenta o isolamento social, que não consegue manter rendas para trabalhadores e pequenos/médios empresários num contexto de fechamento do comércio, ao mesmo tempo que bancos e grandes empresas lucram bilhões está fadado ao fracasso. Necessitamos pensar urgentemente um novo modelo de estado de bem-estar social, que garanta renda, emprego, salários decentes, serviços públicos de qualidade e aposentadorias dignas.  Nós do Trabalhismo21 temos a certeza que o trabalhismo oferece esse modelo para o século 21.  O projeto nacional de desenvol

Medida Provisória nº 979 de 2020 dispõe sobre a designação de  dirigentes pro tempore para as instituições federais de ensino durante o  período da emergência de saúde pública de importância internacional  decorrente da pandemia da covid-19. Ou seja, usa da justificativa da pandemia  (que o governo federal é incapaz de parar) para interferir na autonomia  universitária. Fica claro com essa medida que o atual ministro da educação não tem  capacidade de estar no cargo. Abraham Weintraub é um frustrado, recalcado  que usa das prerrogativas de ministro para extravasar seu fracasso pessoal. A educação pública não merece isso. #NãoaMP979

Não é de hoje que os empresários do transporte público reclamam dos seus "prejuízos" no negócio. O avanço da pandemia serve de justificativa para as "perdas financeiras" dos empresários do transporte público. Já é hora do poder público e dos políticos corajosos tomar a iniciativa e lutarem para municipalização (encampação) do transporte público de Porto Alegre. A encampação será boa para todos: Para os trabalhadores dos ônibus é bom pois daria a eles salários justos, sem a parcela do lucro para o dono da empresa. Para os passageiros, seria bom pois a qualidade iria melhorar: o valor da passagem seria apenas para pagar os motoristas, cobradores e fazer a manutenção da frota e aquisição de bons veículos. O valor seria realmente justo. Para os atuais empresários do transporte público, a encampação também será boa, pois eles não vão mais ter seus "prejuízos" - vão estar fora do negócio.  Transporte público de qualidade não pode ser mercadoria! De

As manifestações pela democracia nas ruas, apesar das recomendações de isolamento, são demonstrações de que o povo está cansado de conviver com a incapacidade, incompetência e o autoritarismo do governo Jair Bolsonaro. O povo não aguenta mais a inoperância dos políticos! O povo não aguenta mais a tolerância com os intolerantes! Não aguenta mais as mortes causadas pelo coronavírus, que o governo federal tenta de todo jeito esconder. Bolsonaro já tem pedidos de impeachment. O PDT foi um dos primeiros a encaminhar um pedido em abril. O grande problema é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Maia é um irresponsável que não quer dar andamento aos pedidos de impeachment. Rodrigo Maia é lacaio da pauta econômica de Paulo Guedes e enquanto este estiver sustentando o governo Bolsonaro, Maia vai ser como um cão dócil e fiel, guardião da agenda neoliberal.  Diferente de 2016, hoje o impeachment vai ser pedagógico. Será uma lição a futuros presidentes: o Brasil não