Movimento Trabalhismo 21

 

Às vésperas do dia 1 de abril, data que entrou para a história brasileira com o golpe civil-militar que, em 1964, mergulhou o país em um período de obscuridade e autoritarismo, o povo gaúcho recebe mais um golpe: a venda da CEEE-D em um leilão! O governador Eduardo Leite (PSDB) vende o patrimônio público estatal a preço vil! Alegam que a CEEE-D tem uma dívida bilionária em ICMS. Mas quem compraria uma empresa com uma dívida milionária? É no mínimo estranho. A Equatorial Energia, que comprou a CEEE-D, já tem um histórico no mínimo duvidoso de quedas de energia no Maranhão¹ e Piauí². Em nosso país infelizmente os governos são cumplices de um capitalismo selvagem que dá lucros a um punhado de acionistas de grandes empresas e bancos, enquanto os prejuízos são socializados com a população. Isso já aconteceu com a CEEE, que era privada até 1959. Neste ano, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, teve a coragem e a ousadia de estatizar a empresa privada que só dava prejuízo para os

Fábio Melo* Chega a ser uma contradição, mas ao longo da história se percebe como os defensores da "liberdade", do "liberalismo", amam governos autoritários, antidemocráticos e ditatoriais. A história é o critério da verdade. E a história mostra que todos aqueles que se consideram liberais, nos momentos críticos, correm para baixo da asa do autoritarismo e das ditaduras.  Basta analisarmos a ascensão do fascismo na Itália, na década de 1920. Neste país europeu, os liberais, temendo uma "ameaça comunista", ou uma revolução social, abraçaram Mussolini sem pensar duas vezes. Um dos exemplos mais emblemáticos foi o filósofo liberal Benedetto Croce (1866-1952), que num primeiro momento apoiou o fascismo - quando percebeu o que era realmente o fascismo, já era tarde demais. Na América Latina, os exemplos são ainda mais evidentes. Em 1964, aqui no Brasil, os grandes arautos do "liberalismo" (como o jornalista Carlos Lacerda, ou o ex-presidente Juscelino

Um dia após Porto Alegre completar 249 anos, o site do jornal estadunidense  New York Times estampa a seguinte reportagem: "Um colapso previsto:  como o surto de COVID-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais"¹ A reportagem da um grande destaque a Porto Alegre. "Os pacientes   começaram a chegar aos hospitais de Porto Alegre bem mais doentes e mais  jovens do que antes. As casas funerárias estavam experimentando um  aumento constante nos negócios, enquanto médicos e enfermeiras  exaustos imploravam em fevereiro por um lockdown para salvar vidas. Mas  Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre, argumentou que havia um  imperativo maior. 'Coloque sua vida em risco para que possamos salvar a  economia', apelou Melo a seus eleitores no final de fevereiro. Agora, Porto  Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso  impressionante do sistema de saúde do país - uma crise prevista. Após mais  de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no

  O estado do Rio Grande do Sul está em colapso. Casos de COVID-19 cresceram. O estado tem a maior média de crescimento de casos e a segunda maior média de mortes do país!¹ Profissionais de saúde no limite. Vacinação lenta, enquanto o coronavírus se dissemina rapidamente. Esse cenário desolador é o resultado da incompetência, inoperância e irresponsabilidade do governador Eduardo Leite, que desde o início da pandemia jamais se preocupou em tomar medias eficazes para enfrentá-la. Eduardo Leite desvia o foco. Mente ao dizer que a educação é atividade essencial. Se fosse essencial, os profissionais da educação (professores e funcionários de escola) teriam prioridade na vacinação, receberiam equipamentos de proteção individual e haveria testagem em massa nas escolas. Se educação fosse essencial, Eduardo Leite não teria acabado com o plano de carreira do magistério estadual e teria acabado com a política de parcelamento de salários.  Eduardo Leite é igual Jair Bolsonaro, ambos governam para

  Membros dos núcleos Trabalhismo21 (Porto Alegre e Canela) participaram nesta quarta, dia 24/03, de uma reunião virtual com membros de Núcleos de Base do PDT de todo Brasil. A reunião foi coordenada pelo companheiro Leonardo Zumpichatti, professor da ULB, e contou com a participação de Manoel Dias, presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, e Carlos Lupi, presidente nacional do PDT. A ideia é usar os Núcleos de Base como instrumentos de formação e disseminação da ideologia trabalhista e do PND de Ciro Gomes, coordenando as ações a nível nacional. Todo poder aos Núcleos de Base!!!

  A maior crise sanitária do século XXI, a pandemia do coronavírus, expôs os limites de um sistema capitalista financeirizado, gerido por tecnocratas que buscam apenas "fechar a conta", mesmo que isso elimine vidas. A frase do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), é o resumo cruel dessa realidade. Ele disse: "contribuam com a vida para salvar a economia". Vidas se perderam. Empresários perderam. Trabalhadores perderam. Funcionários públicos perderam. Mas, em 2020, só quem lucrou foram os bancos! Isso é um escândalo! De acordo com o site Infomoney¹ o lucro dos maiores bancos no Brasil, em 2020, foi cerca de R$ 61 bilhões! Nome aos bois: dos 4 maiores bancos, três são privados: Itaú, Bradesco e Santander, cujos lucros correspondem a mais de R$ 52 bilhões! Três bancos! Nesta segunda-feira, dia 22 de março, uma "carta aberta" de economistas, empresários e banqueiros veio a público exigindo medidas do governo Jair Bolsonaro. É aí que vemos a falta de

  Ivonei Lorenzi (Potter)* A classe m é dia brasileira se vê esquecida pela classe pol í tica brasileira e pela democracia representativa. O cidadão médio acredita que paga muito imposto para não ter retorno em saúde, educação e segurança e assim acaba caindo nas garras de algum pol í tico populista. Com Bolsonaro o cidadão médio achou que não seria esquecido pelo governo e que teria seus anseios contemplados. Alguns mais reacionários achavam que não iam ter que pagar a conta do Bols a Família e das “mamatas” para os artistas, pois uma das características da classe m é dia é acreditar que os governos olham apenas para os ricos que financiam os governos, e que os pobres são “comprados” com programas sociais. Por é m, com o governo Bolsonaro, estamos assistindo um aumento vertical do preço da gasolina e dos alimentos básicos; um a pol í cia que mais mata e mais morre nas regiões de alto índice de criminalidade ; poder de compra diminuindo, e a cont í nua alta carga tribut

O programa Boletim Em Nome da Rosa deste domingo, 14/03, vai contar com a participação de Fábio Melo, historiador e membro do Núcleo de Base Trabalhismo21 - Porto Alegre.  O programa terá como pautas a PEC Emergencial e os seus dispositivos, a volta do Auxílio Emergencial e a repercussão da situação de Lula na política nacional. Acompanhe pelo canal Em Nome da Rosa : https://www.youtube.com/watch?v=FIS0mzzea7Q

O Congresso dos Estados Unidos aprovou mais um pacote econômico para combater as consequências econômicas da pandemia de Covid-19. Estima-se que mais de 5 trilhões de dólares sejam injetados na economia. Cada estadunidense de renda baixa receberá cerca de 1, 4 dólares (equivalente a cerca de 8 mil reais) por mês. Além de amplas somas de dinheiro que vão servir para o combate direto da pandemia - cerca de 123 bilhões de dólares.  Enquanto isso, aqui no Brasil o investimento público é considerado "gasto". Os governos estão mais preocupados em restringir os investimentos (como no caso da PEC do "teto de gastos") do que ampliá-los. A recente "PEC emergencial", aprovada ontem, dia 11/03, é um exemplo de como essa distorção é prejudicial para a economia e para a sociedade como um todo. A proposta inicial dessa PEC era retirar os percentuais obrigatórios da saúde e da educação. Após muita resistência e cobrança, os percentuais se mantiveram intocados. Porém, novo

O PIB (Produto Interno Bruto) é um índice socioeconômico importante. Ele representa a soma de todos os bens e serviços produzidos nos países em um ano.  No dia de hoje, 03/03, o IBGE divulgou os resultados do PIB referentes a 2020, ano que a pandemia iniciou. A "surpresa", para os desavisados, foi que o PIB do Brasil caiu 4,1%, o terceiro pior resultado na história.  Observe a tabela abaixo. Ela mostra o crescimento do PIB ao longo dos anos - de 1962 até 2020. Perceba que os principais períodos de queda foram justamente os períodos nos quais os governos praticaram mais firmemente medidas liberais ou neoliberais!  Fonte:  https://infograficos.gazetadopovo.com.br/economia/pib-do-brasil/ Perceba que nas décadas de 1960 e 1970, durante a ditadura, houve crescimento no PIB. Isso ocorreu devido a vários empréstimos que o governo ditatorial brasileiro contraiu de organismos internacionais. Porém, o crescimento do PIB não veio acompanhado com distribuição de renda. Ao contrário, conc

Há um ano a população mundial vive com a mortal pandemia de COVID-19. No Brasil, os governos, há um ano, simplesmente não querem lidar com a pandemia da forma adequada. Há um ano, médicos, enfermeiros, técnicos, infectologistas e profissionais da área da saúde imploram que os governos fechem o comércio, para diminuir a circulação de pessoas e evitar mais transmissões, e consequentemente mais infectados e mais mortes. Como os governos responderam a esse apelo dos especialistas? Titubeando! Dizendo que a "economia não pode parar". Ou então apelando para as pessoas para que deem suas vidas para que a economia seja salva!  Quantas vidas ainda teremos que perder? E que economia será salva? Desemprego chega a mais de 70 milhões de brasileiras e brasileiros; a miséria e a fome assolam o país; o povo não tem mais nem auxílio para sobreviver. Alimentos caros, gasolina cara É essa a economia que querem salvar? Uma economia de morte que mata e faz o povo sofrer! Quando se chegou a mais

 Ivonei Lorenzi (Potter)* Mitificado como uma espécie de Rambo da politica brasileira, um Marlon Cobre t ti que ia acabar com a vagabundagem, ou um Chuck Norris tupiniquim, Bolsonaro vem se mostra n do na verdade um Sargento Garcia sem graça. Bolsonaro lembra o cômico inimigo do, jamais capturado, Zorro! Aliás, seria o herói mascarado um comunista? Não apenas pelas trapalhadas, mas pela covardia em enfrentar de verdade o sistema, contando com o apoio integral d os pastores corruptos e d o centrão, Bolsonaro nunca falou grosso com pastores corruptos, vassalos do mercado, e políticos como Roberto Jef f erson que hoje e em dia é seu grande aliado. Bolsonaro também foi vendido ao eleitor como a versão politica de outro capitão: o Capitão Nascimento, mas há fortes indícios que ele pode est ar mais perto de ser um “Major Rocha”, o miliciano. Major Rocha, Caco Antibes, Odete R eu tman, Dona Armênia, Bryce Walker ( dos 13 Reasons Why ) , Sargento Garcia, Sinhozinho Malta, talvez