Movimento Trabalhismo 21

 Já ouviu a expressão "enxugar gelo"? Essa expressão se refere a realizar algo inútil, que não dá em nada. É exatamente o que os governos propõe quando apresentam suas "reformas tributárias" aos moldes liberais.  Uma dessas reformas foi apresentada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite/PSDB. É uma reforma vigarista. Que não vai sanar os problemas do Estado. Por isso é só para "enxugar gelo"! A lógica dessas reformas é a seguinte: existe um "rombo" nas contas públicas do Estado do RS: O Estado "gasta mais do que arrecada", dizem os comentaristas da RBS, comparando de forma canalha e propositalmente mentirosa o Estado com uma residência familiar - esses comentaristas esdrúxulos geralmente dizem "se na sua casa você recebe tanto e gasta um valor acima, então você precisa cortar despesas"; claro! Uma casa de família oferece de forma autônoma para os seus membros saúde, educação, segurança, energia; nessa casa dos ana

 Era evidente que a política do "teto de gastos", implementada durante o governo Michel Temer/MDB, em 2016, era mais uma fraude. Afinal, qual país do mundo limita investimentos sociais em educação, saúde, saneamento, moradia, assistência social? Qual país do mundo encara como "gasto" recursos importantes para áreas extremamente necessárias? Nem mesmo o Fundo Monetário Internacional (FMI), guardião do neoliberalismo no mundo, entende a lógica do "teto de gastos" brasileiro.  A pandemia do coronavírus escancarou as desigualdades sociais no nosso país - a ponto de aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro quando começou a distribuição do auxílio emergencial. Aliás, orientado pelo bizarro Paulo Guedes, Bolsonaro nem mesmo queria dar o auxílio. Foi obrigado, após a aprovação do valor de 600 reais pelo Congresso Nacional (se o auxílio ajudou você, agradeça aos deputados que votaram nele e não ao presidente que nunca quis pagar!). Mesmo durante a pande

Paulo Guedes, capacho parasita do capital financeiro neoliberal, e Ministro da Economia nas horas vagas, não cansa de demonstrar em público sua estupidez economicista. Em declaração nesta sexta, dia 18/12, o ministro falou em "retorno seguro ao trabalho". Mas que trabalho? O Brasil registra em números oficiais cerca de 20 milhões de desempregados. Esse número com certeza pode ser dobrado, se considerarmos que muitos que trabalham na informalidade se consideram empregados. Sem contar que milhões de trabalhadoras e trabalhadores simplesmente não pôde parar de trabalhar. Durante a pandemia, muitos negócios foram fechados. E a culpa não é do coronavírus. A CULPA É DO GOVERNO BOLSONARO! Foi o governo federal que se recusou a ajudar os micro, pequenos e médios empresários durante a pandemia. Foi o governo federal que se recusou a realizar um grande acordo com empresários, garantindo a eles crédito fácil, desde que assegurassem seus trabalhadores com carteira assinada. Foi o governo

  O liberalismo brasileiro e seus defensores são uma farsa. Criticam a ação do Estado, mas quando é para buscar dinheiro público para iniciativa privada (como no recente caso da regulamentação do FUNDEB) aí o Estado e o dinheiro público servem.  Uma das grandes perversidades liberais é a mentira de que tudo que é feito pelo social é "gasto".  Vamos pensar bem, saúde, educação, moradia, saneamento e manter o auxílio emergencial são gastos? Sem o auxílio emergencial, como as pessoas desempregadas vão comer? Ou seja, como vão movimentar a roda da economia - a sagrada economia que os liberais buscam manter a qualquer custo, mesmo em um cenário caótico de pandemia.  Os liberais veem a economia apenas pela superfície do mercado; não compreendem (ou ignoram propositalmente) as relações de produção mais profundas que possibilitam esse mercado de existir. Por isso é uma contradição políticos liberais e neoliberais encararem o auxílio emergencial como gasto. A princípio o auxílio vai t

  A Câmara Federal aprovou nesta quinta, dia 10/12, o texto que regulamenta o FUNDEB permanente, promulgada em agosto deste ano (2020).  O governo Bolsonaro conseguiu aprovar um destaque no texto-base: que escolas privadas podem receber o dinheiro do FUNDEB! Ou seja, o dinheiro público, que deveria ser exclusivo para escolas públicas, vão para a iniciativa privada! (É bom lembrar que o governo Bolsonaro tentou dificultar e obstruir de todas as formas a aprovação do FUNDEB permanente, inclusive os 7 deputados que votaram contra o FUNDEB são bolsonaristas ferrenhos). A educação privada, diga-se de passagem, é cara. Fora que já existe um tipo de "transferência" de recursos públicos para a educação privada em programas como FIES no ensino superior. Os que se dizem "liberais" são hipócritas. Se colocam sempre contra o público e contra o Estado: que acusam de ser um obstáculo para o livre comércio, livre mercado e todas as demais bobagens liberalóides que inventam. Mas qu

Hoje, dia 10/12, Jair Bolsonaro esteve em Porto Alegre para inaugurar uma ponte, que começou a ser construída no governo Dilma (PT).  Na cerimônia, Bolsonaro disse que "estamos vivendo um finzinho de pandemia". Uma declaração mentirosa! Descolada de toda realidade da pandemia que o Brasil se encontra. Nas últimas semanas houve um crescimento alarmante no número de infectados, de mortos e o país se aproxima do colapso nos hospitais. Os profissionais da saúde estão exaustos, trabalhando contra o tempo e contra a falta de recursos para salvar vidas. A declaração de Bolsonaro é um desrespeito a esses profissionais e a toda população que ainda está fazendo um esforço para manter o isolamento e cuidados para evitar a disseminação do coronavírus.  Bolsonaro e seu desastroso governo foi determinante nas quase 180 mil mortes por COVID em todo Brasil. E até hoje ainda não apresentou um plano de vacinação.  Bolsonaro é um grande mentiroso!

  Paulo Guedes e Jair Bolsonaro seguem seus planos sujos contra a população brasileira! O auxílio emergencial não será mais pago! Milhares dependem dessa renda para pagar suas contas, comprar comida e até se deslocar para o trabalho. Sem o auxílio, a miséria será ainda maior. O argumento do governo para por fim ao auxílio é o mais estúpido e mentiroso possível. Paulo Guedes e Jair Bolsonaro afirmam que o governo não tem mais dinheiro para manter o auxílio para a população.  Os números, porém, nos revelam a falcatrua do governo. Para o auxílio emergencial foram investidos cerca de 200 bilhões. Já para os bancos são gastos mais de 1,2 trilhão!  Como pode o governo alegar não ter dinheiro para o povo, mas ter essa quantia exorbitante para os bancos? D e onde o governo tirou dinheiro para dar a um punhado de banqueiros milionários?  REVOLTE-SE CONTRA O GOVERNO INJUSTO!

O Movimento Trabalhismo 21 vem por meio dessa nota repudiar a entrega da medalha Leonel Brizola ao presidente negacionista Jair Bolsonaro, aprovada pela Câmara de Vereadores do Município de Queimados, no Rio de Janeiro.  Brizola foi um politico norteado por valores progressistas, nacionalista e anti-imperialistas, sendo assim antagônico aos valores praticados pelo governo Jair Bolsonaro. Chega ser vergonhoso que vereadores não saibam disso. Além da questão do nome, o que Bolsonaro fez de relevante pro país desde que assumiu? Seu governo é responsável por quase 180 mil mortos. Bolsonaro é responsável pelos altos índices de desemprego. Pelo corte no auxilio emergencial. Por deixar a própria sorte milhares de micro, pequenos e médios empresários em todo país. Seu governo é responsável pelos maiores vexames que o Brasil passou em toda sua história recente nas relações internacionais. E mais, o governo Bolsonaro vem promovendo um sistemático ataque contra a educação brasileira; educação que

A Petrobras, criada na década de 1950 no governo de Getúlio Vargas, é um dos símbolos nacionais. Ao longo de décadas se tornou uma das empresas mais valiosas do Brasil e do mundo.  Durante toda a história recente do nosso país, a Petrobras tem sido alvo de interesses econômicos obscuros, antinacionais, que desejam desmembrar a empresa e privatizá-la. Os abutres do capital internacional! O governo Bolsonaro/Paulo Guedes seguem nesta direção: desejam destruir a empresa e vender o que puderem dela, a preços baixos para grandes corporações internacionais. Os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras acabaram moldando a opinião pública na ideia de que a empresa brasileira só serve para "corrupção de políticos". Nenhum país sério do mundo puniria uma empresa do tamanho da Petrobras pela corrupção de alguns agentes sobre ela! Que se punam os corruptos, e não a Petrobras! É como aquele dito popular: ao dar banho na criança, você joga ela fora junto com a água suja?  Os planos em

 Ivonei Lorenzi (Potter)* Na última década o desgaste dos partidos, dos movimentos, das instituições e da democracia liberal gerou uma verdadeira onda de negação da política tradicional e um desejo, justíssimo, de uma nova forma de fazer política. Muitos grupos surgiram nos últimos tempos se apresentando como representantes da nova política com a proposta de salvar o cidadão comum, a iniciativa privada, e as instituições, dos maus políticos e do establishment . Nesta sequência, cada vez mais a política foi tomando espaço do futebol nas discussões de bar e na hora da janta, com mais indivíduos utilizando as redes sociais ( Facebook , Twiiter e WhatsApp ) para fazer críticas aos políticos, organizar manifestações e também "cancelar" ou perseguir pessoas. Pelas redes sociais surgem grupos políticos organizados como o MBL, com o impulsionamento de fakenews, promovendo a vitória de políticos "novos" nas eleições de 2016 e 2018, a exemplo de Jair Bolsonaro. Esses

O Estado do Rio Grande do Sul registrou, nas últimas semanas, uma alta nos casos e internações por COVID. Esse aumento se deve a um fator: A incompetência e irresponsabilidade do governador Eduardo Leite (PSDB). Eduardo Leite (PSDB) tem se mostrado um incompetente para lidar com a gravidade da pandemia. Desde o início da pandemia, e apesar de todos os alertas de autoridades, como infectologistas e pesquisadores, o governo não consegue dar condições para um isolamento social. De início, houve a "cogestão" das bandeiras de alerta nas regiões do estado. O resultado disso foi que prefeitos de vários municípios entravam na justiça para questionar os critérios adotados pelo governo, e logo conseguiram baixar a bandeira de vermelha para laranja e manter o comércio aberto. Ou seja, nunca houve, até agora, medidas reais de isolamento; falar em "flexibilização" é uma mentira: não houve rigidez nas medidas para que houvesse flexibilizações! Agora, o governador, tenta parecer s