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Mostrando postagens de janeiro, 2021
TAXAR GRANDES FORTUNAS PARA MANTER O AUXÍLIO EMERGENCIAL!
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A agenda neoliberal de Paulo Guedes e Bolsonaro é totalmente irracional! Só serve para tirar dos pobres e enriquecer os que já são ricos. Bolsonaro e Paulo Guedes não querem manter o auxílio emergencial para a população, que não tem dinheiro nem trabalho. O argumento é, como tudo que vem do governo Bolsonaro, uma fake news. Paulo Guedes diz que o governo não tem dinheiro para o auxílio. Contudo, se houvesse uma política econômica séria no Brasil, as grandes fortunas seriam taxadas, e com isso haveria dinheiro não só para o auxílio emergencial, mas também para investir em saúde e outras áreas importantes, como educação, pesquisa e tecnologia. Vamos à matemática: o governo diz que gastou mais de R$ 320 bilhões com o auxílio¹. Se o governo taxasse as grandes fortunas no Brasil com uma pequena alíquota de apenas 3%, a arrecadação seria mais de R$ 100 bilhões!² Isso somente para pessoas que ganham, em valores líquidos, mais de 80 mil reais por mês. Imagine se a alíquota fosse 10% ou 15%
Consenso de Washington X Consenso de Pequim
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As relações internacionais entre países acontecem dentro de uma complexa rede geopolítica. Celebrar acordos comerciais, políticos etc. não é tarefa fácil. E é comum governantes escolherem ajudar grandes conglomerados econômicos de seus países do que o povo necessitado. Conforme a jornalista Naomi Klein: “Para atender às exigências de investimentos multinacionais, governos do mundo todo deixaram de atender às necessidades das pessoas que os elegeram. Algumas dessas necessidades não atendidas eram básicas e urgentes – remédios, habitação, terra, água; outras eram menos tangíveis – espaços culturais não-comerciais para comunicar, reunir e compartilhar, seja internet, em ondas de rádio públicas ou nas ruas”.¹ No período conhecido como Guerra Fria, que se estendeu de 1945 (ou 1947) até 1989 (ou 1991), havia dois grandes países que representavam duas ordens políticas e econômicas: de um lado os Estados Unidos representando o capitalismo, de outro a União Soviética, com um modelo de "
Os "fura-filas" e a mentalidade neoliberal
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O neoliberalismo é um conjunto de ideias e práticas que se consolidou na sociedade. No campo econômico, o neoliberalismo defende as privatizações, o fim dos serviços públicos, o fim dos direitos trabalhistas e o fim da justiça social. Nas relações sociais, o neoliberalismo é responsável pela ideia de que não existe sociedade, apenas indivíduos. Não há coletividade, só interesses particulares "lutando" contra outras pessoas e interesses para "desfrutar" das "benesses" do sistema capitalista. Neste sentido, qualquer tipo de solidariedade se esvazia. É uma selvageria de individualismo: fique rico, tire vantagem, ou morra tentando! A pandemia, que além de mostrar que o capitalismo não consegue oferecer o mínimo de saúde e bem estar para as pessoas, veio escancarar a mentalidade individualista neoliberal das pessoas - principalmente algumas que detém certo poder financeiro e/ou político. O mais recente capítulo dessa tragédia humana individualista e egoísta
Vacina chinesa e oxigênio venezuelano
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A pandemia de coronavírus junto com a incompetência do governo de Jair Bolsonaro matou mais de 210 mil pessoas no Brasil! É um número que poderia ter sido evitado, caso o governo federal tivesse o mínimo de organização e não adotasse o negacionismo como orientação. Ao longo de sua campanha, em 2018, e por todo seu mandato presidencial, Jair Bolsonaro e seus aliados diziam que seu objetivo era evitar que o "Brasil virasse a Venezuela". Agora é a Venezuela que socorre o colapso da saúde pública em Manaus, enviando oxigênio que o governo brasileiro não tem e não procurou ter para evitar as mortes na capital do Amazonas. Outro alvo constante de Jair Bolsonaro e dos bolsonaristas é a China. Quando iniciou a pandemia, e até hoje, muitos lunáticos chamavam o COVID-19 de "vírus chinês", como se fosse parte de um "complô chinês para dominação mundial". Ministros de Jair Bolsonaro chegaram a dar declarações preconceituosas em relação ao país. Nas relações interna
Apesar de João Dória (PSDB) e Bolsonaro, a vacinação começa no Brasil.
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Após a midiática reunião da Anvisa, neste domingo dia 17/01, a vacinação finalmente vai começar no Brasil. Milhares de doses estão sendo distribuídas para os estados e os primeiros grupos (profissionais da saúde, idosos em casas de repouso, indígenas e quilombolas) vão tomar a vacina ao longo da semana. A vacinação no Brasil acontece após muito atraso e polêmicas infundadas e desnecessárias. Jair Bolsonaro, o ministro da saúde Eduardo Pazuello, e a facção bolsonarista desde o início colocaram em dúvida a eficácia de vacinas. O governo Bolsonaro jogou dinheiro público fora ao comprar estoques de hidroxicloroquina, um remédio ineficaz contra o coronavírus (COVID-19). O Brasil chegou a triste marca de 200 mil mortos e o governo seguiu desprezando a vacina e a vida de brasileiras e brasileiros. Os bolsonaristas criticaram a China e agora as vacinas produzidas no Brasil dependem de insumos que o país asiático produz. Paralelamente, o governo de João Dória (PSDB) em São Paulo, também dif
O ridículo espetáculo da Anvisa
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem um papel importante na regulação de medicamentos e alimentos. Contudo, nos últimos meses, a agência tem se prestado a um papel ridículo de dificultar a vacinação no Brasil, principalmente pela influência do governo federal. O mais recente episódio desse papel ridículo é a verdadeira espetacularização da aprovação de uso emergencial das vacinas Coronavac (produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e AstraZeneca (produzida pelos laboratórios da Universidade de Oxford e Fiocruz). Ao longo da pandemia no Brasil, o governo Bolsonaro se mostrou contrário as vacinas; alimentando os seus seguidores conspiracionistas. Bolsonaro desperdiçou recursos, jogou dinheiro público fora, na compra de medicamentos sem nenhuma eficácia contra a COVID-19, tal como a hidroxicloroquina. Enquanto outros países do mundo, inclusive os Estados Unidos, se preparavam para a vacinação, Bolsonaro fez pouco caso e estimulou a dú
OS "INVENTORES" DO BOLSONARISMO
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Durante anos, programas de televisão deram grande espaço para Jair Bolsonaro. Esse amplo espaço nos programas, em vários dias da semana e horários, foi determinante para a construção da imagem de Bolsonaro a nível nacional e a inseri-lo no debate público. Programas como Superpop da RedeTV, Custe o Que Custar (CQC) da Band, e Pânico na TV, primeiro transmitido pela RedeTV e depois pela Band, foram cumplices de Bolsonaro nas eleições de 2018. Apesar de ter pouco tempo de propaganda eleitoral naquele ano, Bolsonaro já era muito conhecido por suas participações "polêmicas" em conversas no Superpop de Luciana Gimenez e em entrevistas no CQC, apresentado por Marcelo Tas. O programa Pânico na TV foi ainda mais longe, ajudou a criar a imagem de Bolsonaro como "mito". Esses programas, ao tratar pautas sérias (como racismo, homofobia e todo tipo de preconceito) como "entretenimento" e "questão de opinião", deram a uma multidão a "legitimidade" p
Indústria, trabalho e capital
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Fábio Melo* O recente caso da Ford, que vai fechar 3 montadoras até o final de 2021, traz a grande questão da industrialização no Brasil recente. Ocorre que, muitos analistas só apontam a questão da indústria a partir do capital e não do trabalho. É certo que, desde o impulso industrial de Getúlio Vargas, nas décadas de 1930 e 1940, o Brasil não tem uma política séria de industrialização. Alguns governos até incentivaram a indústria (alguma coisa com Juscelino Kubitschek, que abriu ainda mais o Brasil para o capital estrangeiro; ou os militares com a Zona Franca de Manaus), mas por outro lado não houve nenhum tipo de avanço no que diz respeito ao trabalho: salários com pouco poder de compra. Com o avanço neoliberal, no final dos anos 1980 e ao longo de todas décadas de 1990 até os dias de hoje (2021), direitos trabalhistas foram flexibilizados e/ou destruídos (desmonte trabalhista de 2017 que alguns chamavam de "reforma"). Isso coloca a questão primordial da indústria no Bra
Um Manifesto Anti-Coaching
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Ivonei Lorenzi(Potter)* Nei Rech** Nos últimos anos, com o avanço de um pensamento neoliberal no Brasil, a falsa ideia que as todas as pessoas podem melhorar de vida apenas com esforço próprio tem sido vendida com intensidade cada vez maior. Sendo implementado através de palestras, o coaching tem se tornado um fenômeno nos tempos atuais, convencendo as pessoas de que elas podem conseguir o que desejam apenas com esforços próprio por serem “donos” dos seus destinos e de suas próprias vidas. Grupos políticos como MBL, NOVO e os empresários mal intencionados como Luciano Hang, o famigerado “Véio da Havan”, também tentam vender à população essa ideia de “faça por si mesmo”. O Brasil é uma rica nação desigual, com uma elite tacanha e atrasada e que ainda sofre os efeitos de ter sido uma colônia explorada pelo imperialismo do hemisfério norte, por grupos econômicos, e por banqueiros apátridas. Assim temos um estrutura social e politica cheia de falhas. Os cidadãos não precisam apenas de
200 mil mortes que poderiam ter sido evitadas
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O Brasil ultrapassou nesta quinta, 07/01, a triste marca de 200 mil mortes por COVID-19. São mais de 200 mil famílias que perderam seus entes queridos. Mais de 200 mil pessoas que perderam seus pais, mães, irmãos, tias, tios, primos e amigos. Nosso respeito e solidariedade a tod@s que perderam familiares e amigos ao longo desses 10 meses de pandemia. Essa triste marca poderia muito bem ter sido evitada. Poderia ser evitada se o governo Jair Bolsonaro não minimizasse a pandemia e não ignorasse os constantes alertas vindos dos profissionais de saúde do Brasil e do mundo. Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro coordenasse com estados e municípios ações para conter a propagação do vírus. Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro não dividisse a população com o falso dilema "saúde vs economia". Essas mortes poderiam ser evitadas se o governo Bolsonaro desse o mínimo de segurança para as pessoas ficarem em casa, recebendo auxílio. As mortes poder
A QUEM INTERESSA O DISCURSO DE "TERRA ARRASADA" DE BOLSONARO?
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Em uma declaração nesta terça, dia 05/01, Jair Bolsonaro disse que o Brasil está quebrado. Mas se está quebrado, quem quebrou? Bolsonaro governa há quase três anos; se alguém é responsável pelo Brasil quebrado é o próprio presidente e sua equipe econômica, liderada pelo vigarista Paulo Guedes. Como não tem nenhum caráter, Bolsonaro, claro, não assume suas responsabilidades pela crise econômica, pelo desemprego, pelo fim do auxílio e pelas quase 200 mil mortes decorrentes do coronavírus e da falta de estratégias de seu governo para combater a pandemia. O governo Bolsonaro ainda parece dificultar de todas as formas a vacinação no Brasil, visto que muitos países já começaram programas audaciosos de imunização. Se ele não tem o que fazer que renuncie! O Brasil não é para amadores. A esquerda, porém, precisa estar atenta. Os liberais de plantão sempre se utilizaram o discurso de "terra arrasada" ("o Brasil está quebrado", "a conta não fecha" entre outras boba
É hora de criar novas formas de acesso às universidades públicas
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Fábio Melo* A pandemia do coronavírus é a prova de que os velhos e ultrapassados exames de admissão para as universidades públicas (vestibulares, ENEM entre outros) devem ser extintos! Num momento em que as escolas fecharam, milhões de alunos em todo Brasil se depararam com a imensa desigualdade no acesso a tecnologia das aulas remotas. Um aluno de classe média alta e rico, que tem acesso a uma internet de qualidade, está muitos passos na frente de um aluno pobre que não tem internet, ou tem dados limitados, que o impossibilita de ter acesso a muitos conteúdos. Por outro lado, os exames de admissão, não vão parar. Seguem. E com eles segue a grande segregação nas universidades públicas: onde a maioria dos alunos é de classe média, média alta e ricos. Houve avanços nos últimos anos, sem dúvida, mas são tímidos. Enquanto a forma de ingresso não for repensada e popularizada, as universidades públicas ainda serão pouco acessíveis para as classes populares. Aliás, onde estão os professores
SEBASTIÃO MELO (MDB) VAI SEGUIR A AGENDA DE NELSON MARCHEZAN JR (PSDB)
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Em Porto Alegre mudou o prefeito, mas a agenda de desmontes segue a mesma. Sebastião Melo (PSDB) assumiu como prefeito, nesta sexta, dia 01/01, e já deixou bem claro que vai seguir o caminho do ex-prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB). O prefeito do MDB pretende realizar a "reforma administrativa" e da previdência do município. Essa é a velha forma de culpar os servidores, de retirar direitos e serviços públicos, que não traz nada de bom para os habitantes de Porto Alegre. Os vereadores do PDT precisam se articular com os movimentos populares, com sindicatos, para evitar o desmonte dos serviços públicos e da previdência municipal. Basta! Nenhum direito a menos! Por mais serviços públicos e servidores estáveis e bem remunerados!
Respeito e solidariedade aos profissionais da saúde
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O ano de 2020 não foi fácil para os profissionais da saúde no Brasil. O avanço da pandemia do coronavírus mais a incompetência de autoridades públicas (prefeitos, governadores e o presidente Jair Bolsonaro) tornou a rotina de trabalho de médicos, enfermeiros e técnicos da área da saúde um desafio sem precedentes. Nas últimas semanas de 2020 houve significativa alta nas internações. Hospitais quase em colapso. Filas de espera para atendimento. Até mesmo em hospitais de campanha, que estão sendo instalados de forma emergencial, apesar de toda estrutura, muitas vezes não há profissionais para atendimento, pois estes já estão sobrecarregados em outros hospitais. Apesar dos constantes alertas dos profissionais da saúde, que são veiculados diariamente pela mídia e redes sociais, parte da população segue se aglomerando, realizando festas clandestinas, comemorando natal e ano novo em grandes grupos. Essas atitudes mostram um claro desrespeito para com esses profissionais, que praticamente imp